Pelo bairro

Reunião entre a PM e Amoran prevê a volta de atividades presenciais com a comunidade

Na última sexta-feira, 27, o tenente Beltrão, responsável pelo policiamento dos bairros Anchieta e Cruzeiro, e o cabo Igino, que atua a partir da Base Móvel da Polícia Militar na Francisco Deslandes, se reuniram na Amoran com o presidente Carlos Alberto Rocha e com o tesoureiro da Associação, Saulo Jardim.  Na pauta estiveram os temas do policiamento comunitário e o planejamento de novas ações da parceria que, há 33 anos, conecta as duas instituições.

Eventos presenciais

De acordo com o tenente Beltrão, em função da pandemia, os eventos presenciais com a comunidade foram suspensos mas, entre outras atividades que serão planejadas, deverão ser retomados assim que as condições sanitárias permitirem. “Quando houver segurança, poderemos realizar encontros com a comunidade no auditório da Amoran”, diz Beltrão.

Em sintonia com essa proposta, Carlos Alberto destaca que tanto a Amoran quanto o jornal Comunidade Ativa estão a postos para colaborar com a PM no que for possível. “Desde que foi fundada, a Amoran não poupa esforços para apoiar as ações de policiamento em nossa região, inclusive nas ações de comunicação. Porém, infelizmente, ao longo da pandemia, reuniões, cursos e palestras sobre segurança, que são dão a base para a comunidade colaborar com a polícia e que compunham uma parte importante desse apoio, se tornaram inviáveis. Porém, já acertamos com o tenente Beltrão e com o cabo Igino que, assim que for possível, esse tipo de evento voltará a acontecer”, diz.

Policiamento comunitário

O presidente da Amoran lembra que a proximidade entre a polícia e a comunidade é fundamental em vários aspectos. “Desta forma as pessoas se tornam mais conscientes sobre as medidas de prevenção ao crime e se sentem mais seguras. Além disso, como fruto dessa proximidade, tivemos na região inúmeras realizações importantes, como a Rede de Vizinhos Protegidos, as campanhas e cursos de segurança e os grupos de segurança no WhatsApp. Também foi o apoio da comunidade que nos permitiu criar na Amoran o posto policial e também opinar de maneira decisiva no posicionamento das bases móveis da região, quando foram implantadas em 2017. Ou seja, se por um lado a PM faz o trabalho dela de combater o crime, por outro nós, cidadãos e cidadãs, temos a função de colaborar com esse trabalho, o que ajuda a torna-lo ainda mais eficiente”, considera.

Para Carlos Alberto, os resultados da atuação da PM em Belo Horizonte têm sido bastante positivos pelo ponto de vista da redução dos índices de criminalidade. “Porém, como efeito da pandemia, que obrigou as pessoas a se manterem recolhidas em casa, houve um afastamento natural da população com relação à atuação da polícia, o que precisamos reverter. Nesse sentido, a reunião que tivemos foi muito oportuna. Principalmente porque denota que as intenções da Polícia Militar e da Amoran de promoverem essa reaproximação são coincidentes. Portanto, quando as pessoas estiverem devidamente vacinadas e o índice de transmissão da Covid estiver sobre controle, o que, parece, está se aproximando, voltaremos com as nossas atividades voltadas para a segurança”, prevê o presidente.