Cultura

O marketing pessoal não é só para as celebridades. Também pode ajudar você!

A máxima que diz que “quem não é visto não é notado” é válida tanto para o mercado de trabalho quanto para as relações sociais. Aliás, vale considerar que, muitas vezes, as duas circunstâncias se confundem. Afinal, não é raro as relações profissionais se transformarem em boas amizades, ao mesmo tempo em os contatos sociais podem dar origem a bons negócios ou abrir oportunidades de empregos.

De fato, o chamado network, que numa tradução direta do inglês significa rede, de fato, representa a cadeia de relacionamentos que uma pessoa consegue formar em torno de si ou com a qual consegue se conectar. As conexões podem ocorrer tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, não importa. O que importa mesmo é que, além de ser visto, uma pessoa interessada em acender profissionalmente e socialmente deve também se preocupar com a forma como ela é vista nesta rede.

Daí a relevância do marketing pessoal.

Não é só para as celebridades

O chamado “marketing pessoal”, a princípio, era considerado aquele voltado para a promoção de personalidades de destaque — como políticos, atleta e artistas —, que precisam de encontrar visibilidade positiva junto ao público e cuja imagem pode render algum tipo de dividendo — que pode ser na forma de votos, de faturamento com contratos ou outra que valha. Assim, utilizando as técnicas do marketing tradicional, as celebridades são apresentadas ao público quase que como produtos aos quais são associadas qualidades e utilidades que, pelo ponto de vista dos marqueteiros, merecem ser consideradas.

Nesse nível, o marketing pessoal é exercido por profissionais ou por empresas especializadas que se dedicam a promover as tais personalidades. Porém, há algum tempo, as mesmas técnicas foram sendo absorvidas por quem exercem atividades nem sempre glamorosas, mas que também precisam do reconhecimento público.

Desta forma, gente de todos os nichos de mercado ou que até não exercem nenhuma atividade profissionalmente, mas que tem algum talento que deseja promover, passou a utilizar as técnicas de marketing. De modo destacado, profissionais autônomos e liberais têm recorrido a esse expediente para conquistar visibilidade positiva perante possíveis clientes, em um esforço que, em grande parte das vezes, é exercido pela própria pessoa.

Entretanto, além de buscar conhecimentos básicos sobre as técnicas de marketing pessoal, quem não tem formação específica na área deve tomar algumas precauções, sem as quais os resultados podem não ser os desejados.

Marketing assertivo

Os especialistas em marketing pessoal costumam listar uma série de atitudes que devem ser adotadas por quem quer projetar publicamente. Entre elas estão a presença positiva nas redes sociais, a criação do já mencionado network e a promoção do próprio trabalho.

Entretanto, quaisquer que sejam as técnicas utilizadas, é indispensável que todas elas sejam aplicadas de forma assertiva, ou seja, com segurança sobre o que está sendo propagado. Em outras palavras, isso significa que as pessoas só devem promover aquilo que, de fato, são capazes de entregar e, ao mesmo tempo, elas não devem menosprezar a própria capacidade.

Nesse aspecto vale considerar que, se, por um lado, a arrogância e o excesso de vaidade podem prejudicar o marketing pessoal — que pode ser visto como “propaganda enganosa” —, por outro, a modéstia também não contribui em nada para que a pessoa seja vista de forma adequada.

Qualificação e missão

Portanto, ao mesmo tempo em que a qualificação é necessária para que alguém se promova em determinado segmento, também é indispensável que a pessoa se reconheça em seus propósitos e na missão que deseja assumir publicamente.

De posse dessa base, mesmo sem contratar um profissional da área, obtendo algum conhecimento preliminar sobre o assunto, é possível utilizar com relativa eficiência as ferramentas do marketing pessoal e, a partir daí, alcançar maior reconhecimento profissional e social.