Plataforma Belo Horizonte + Segura, da PBH, recebe o apoio local da Amoran
Com frequência, o uso de imagens geradas por câmeras de monitoramento privadas, instaladas em residências, condomínios e empresas, tem servido como fonte de informações para as instituições responsáveis pela segurança pública agirem de forma mais assertiva na prevenção e na repressão dos mais variados tipos de crimes. Com base nessa possibilidade, pensando em ampliar a capacidade de monitoramento preventivo e inteligente da cidade, no final de 2022, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) lançou a plataforma Belo Horizonte + Segura, que, a partir de agora, passa a contar com o apoio local da Amoran.
A iniciativa permite a adesão de clientes de empresas particulares de segurança eletrônica ao sistema de videomonitoramento realizado no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH). Por meio de uma plataforma selecionada pela Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP), diferentes empresas poderão compartilhar com o Município as imagens geradas pelas câmeras de seus clientes, desde que estas tenham o foco voltado para ruas, praças ou demais espaços públicos. Assim, com total garantia de sigilo sobre quaisquer informações ou dados captados, as imagens permanecerão armazenadas em nuvem e, por sete dias, poderão ser acessadas pelos órgãos públicos que atuam no COP-BH.
Além dos aspectos da segurança, esse recurso também contribuirá para análises relativas à fluidez do trânsito, à ocupação de espaços públicos e à gestão de desastres.
Para o vice-presidente da Amoran, Saulo Jardim, que coordena a implantação da Rede de Prevenção Preventiva – Pessoa Jurídica (RPP-PJ), essa ação da PBH está de acordo com o propósito da Associação de trabalhar pela segurança pública da região. “A Amoran deu início à estruturação da RPP-PJ, que pode se transformar em um dispositivo importante para a segurança dos nossos bairros, o que se tornará ainda mais efetivo se as empresas disponibilizarem imagens para a plataforma Belo Horizonte + Segura. Com isso, teremos um estímulo maior para que a rede seja ampliada para os condomínios e residências locais”, observa Saulo.
De acordo com o vice-presidente, o próximo passo será convidar as organizações que participam da RPP-PJ e os demais integrantes da comunidade dos bairros atendidos pela Amoran para conhecerem mais de perto a proposta da PBH. “Nós recebemos aceno positivo do COP-BH e da Coordenadoria de Atendimento Regional Centro-Sul (Care-CS) para promovermos a apresentação da plataforma às empresas, residências e condomínios da região. Pretendemos fazer isso o mais breve possível, em uma reunião com a comunidade, que receberá ampla divulgação”, destaca.
Segundo Geórgia Ribeiro, diretora do COP-BH, ao aderir à Plataforma Belo Horizonte + Segura, o cidadão passa a colaborar de maneira efetiva com o monitoramento da cidade. “O principal benefício que o comerciante terá no compartilhamento de imagens com o COP-BH é colaborar com o monitoramento do poder público na região onde a câmera está instalada. Com o acesso às imagens, melhor e mais rápida poderá ser a resposta da Guarda Municipal, da BHTrans, da Defesa Civil e demais instituições presentes no COP-BH”, explica.
Geórgia ainda ressalta que, diante de ocorrências em ruas que estejam registradas em imagens na nuvem, as instituições que atuam no COP-BH conseguirão visualizar o problema e apresentar a melhor solução. “Seja com um dimensionamento melhor do efetivo ou dos recursos que precisam ser empregados ou até mesmo na localização de infratores”, conclui a diretora.
