Segurança

Câmeras com reconhecimento facial e detecção de movimentação suspeita estão disponíveis para a região

No último Carnaval, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) teve a inteligência artificial (IA) como poderosa aliada na manutenção da segurança em Belo Horizonte. Conectadas a um sistema que utiliza tecnologia de ponta, câmeras fixas ou instaladas em drones monitoraram vários pontos da cidade, permitindo que, por meio de reconhecimento facial, criminosos que estavam entre os foliões fossem identificados.

Como resultado, segundo a PMMG, somente do Sábado à Segunda de Carnaval, 75 foragidos da Justiça foram localizados e presos.

Uso privado

Esse recurso, que vem auxiliando forças de segurança no mundo inteiro, também está disponível para o uso privado e na capital mineira a situação ganha um contorno ainda melhor. Por meio da Plataforma BH+Segura, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), imagens capturadas por câmeras privadas com focos direcionados para espaços públicos podem ser compartilhadas com o Centro Integrado de Operações (COP-BH), onde a PMMG, Polícia Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil mantêm plantões durante as 24 horas do dia.

Como o BH+Segura permite que as imagens capturadas sejam armazenadas em nuvem, elas podem auxiliar na investigação de crimes e na apuração de situações suspeitas.

Monitoramento privado

O sistema fica ainda mais potente quando a IA também envia as imagens para uma central de monitoramento privado permanente, capaz de fazer a vigilância dos espaços em tempo real. Pois foi exatamente na busca por essa tecnologia que, há meses, a Amoran iniciou uma pesquisa, que foi concluída com a identificação do sistema Olho Vivo.

Como desdobramento, em 18 de março, Ana Paula Garcia, gerente comercial da Olho Vivo Segurança, esteve na Amoran para apresentar o sistema a Carlos Alberto Rocha, presidente da Associação. Na ocasião, Ana Paula destacou a atuação da empresa no atendimento a condomínios e residências e a estabelecimentos comerciais e industriais. “Entre nossas inovações, destaca-se o totem avançado, que conta com duas ou três câmeras que utilizam IA para o reconhecimento facial, para detectar movimentações suspeitas e aglomerações, e para acionar a central de monitoramento”, explica.

Segundo Ana, conectada à Plataforma BH+Segura, a tecnologia também permite que, a partir do COP-BH, sejam identificados indivíduos com histórico criminal ou com registros na polícia. “As câmeras também podem ser fixadas em fachadas de prédios. Além disso, a empresa oferece monitoramento de alarmes integrado ao videomonitoramento, permitindo resposta ágil e assertiva em situações de risco. Havendo disparo de alarme ou movimentação suspeita detectada pelas câmeras, as imagens são acessadas em tempo real, permitindo a verificação da ocorrência e o acionamento imediato da PM, com informações detalhadas, como localização exata e status do incidente”, afirma.
Rede de Proteção

Para Carlos Alberto, esta é uma ferramenta potente, capaz de aumentar a eficiência da Rede de Proteção Preventiva (RPP), que está sendo estruturada pela Amoran. “Nosso objetivo é de fornecer aos membros da RPP e à população em geral informações sobre recursos que possam adotar individualmente ou em grupos, a fim de dificultar a vida dos criminosos. Com câmeras inteligentes conectadas às forças de segurança e a uma central de monitoramento será possível fazer frente à crescente ousadia dos bandidos”, considera.

Segundo Carlos Alberto, nova reunião de segurança está sendo programada para breve. “Na ocasião, criaremos a oportunidade para que esse sistema Olho Vivo seja apresentado diretamente para a comunidade”, conclui.