Pelo bairro

Em visita à Amoran, tenente coronel Gilbran afirma que estudará um melhor aproveitamento do posto policial do Anchieta

Na tarde de quinta-feira (29), o presidente da Amoran, Carlos Alberto Rocha, recebeu na sede da Associação a visita do comandante do 22º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (22º B PMMG), que esteve acompanhado do comandante da 127ª Cia., capitão Quirino, e do coordenador de policiamento dos bairros Anchieta, Cruzeiro, Carmo, Comiteco e Sion. Além de fortalecer a tradicional parceria existente entre a PMMG e a Amoran na condução dos assuntos relacionados à segurança pública na região, o encontro também serviu para que fosse debatida a destinação futura que será dada ao posto policial do Anchieta.

Ponto de apoio à PM

De acordo com Carlos Alberto, uma das principais motivações da criação da Amoran, em 1988, veio da intenção da comunidade do Anchieta de apoiar a atuação da PMMG no bairro. “Desde então, inúmeras ações nesse sentido foram adotadas. A Amoran se empenhou permanentemente em dar o máximo apoio ao trabalho da PM em nossa região, conseguindo, inclusive, doação de viatura policial, adquirindo motocicleta, bicicletas, rádios comunicadores, o que era permitido naquele tempo, e estruturando o próprio posto, o que foi feito de acordo com projeto apresentado pela corporação. Contudo, em virtude de novas diretrizes de atuação da polícia, esse tipo de integração não é mais possível, o que não descarta podermos criar novas formas de sinergia da Associação em torno do policiamento comunitário”, diz o presidente.

A partir da esquerda, Carlos Alberto, presidente da Amoran, tenente coronel Gilbran, comandante do 22º BPM, capitão Quirino, comandante da 127ª Cia., e tenente Beltrão, coordenador do policiamento do Anchieta e Cruzeiro (Foto: Elisa German)

Carlos Alberto destaca que, em 2017, em função da implantação das bases comunitárias móveis da PMMG, o posto policial existente junto à sede da Amoran, deixou de cumprir suas tradicionais atribuições — que eram de registrar ocorrências e oferecer atendimento policial à comunidade. “Essas funções passaram para as bases móveis e, na ocasião, ficou acertado com a PM que o posto da Itapema serviria como um ponto de apoio ao trabalho dos policiais em serviço, situação que permanece até hoje. Entretanto, é notório que aquele espaço está subtilizando. Portanto, mesmo compreendendo a importância do papel que ele cumpre atualmente, que, inclusive desejamos manter, também entendemos que ali pode e deve haver uma destinação que seja mais proveitosa para a segurança pública, como manifestamos ao comandante do 22º Batalhão”, explica.

Estudos para novas atribuições

Segundo o presidente da Amoran, coincidindo com outros posicionamentos anteriores já apresentados pela PMMG, o tenente coronel Gilbran indicou que não há a possibilidade de as funções que, no passado, o posto cumpria serem retomadas a partir dali. “Nós compreendemos essa condição, que nos foi bastante esclarecida em várias ocasiões.  Para que o posto voltasse a funcionar como antigamente, seria necessário manter policiais fixos por um longo período, o que não condiz com as estratégias de policiamento adotadas atualmente, que consideram mais proveitoso o policial circulando de motocicleta, por exemplo. Porém, o comandante  também compreendeu o importante papel que o posto da Amoran historicamente cumpre e se comprometeu a analisar uma alternativa mais proveitosa de uso daquele espaço”, diz.

Carlos Alberto afirma que, nesse sentido, o tenente coronel Gilbran se comprometeu a promover um estudo de formas de utilização possíveis do posto, que serão realizadas considerando as sugestões da Amoran. “O comandante me disse que, em curto espaço de tempo, teremos uma resposta sobre como tornar aquele espaço mais proveitoso para a comunidade. Acreditamos que logo poderemos apresentar essa solução à comunidade”, conclui.